Fachada de Vidro

Se há um segmento que vem se beneficiando da evolução tecnológica promovida pela indústria de vidros nos últimos anos é o de empreendimentos corporativos. Do lado estético, desenvolvimentos como os vidros low-iron, que se caracterizam pela maior transparência e neutralidade de cor, e os serigrafados, que podem ser estampados com imagens que remetem à identidade corporativa de uma empresa, vêm ampliando as possibilidades dos projetos de arquitetura.

Do ponto de vista técnico, a necessidade de agregar eficiência energética aos projetos ficou facilitada com produtos como os vidros low-e, que filtram os raios solares e já são bastante empregados nas torres triple A brasileiras, e os vidros de espectro seletivo, capazes de selecionar o comprimento de onda solar mais benéfico para o conforto luminoso e o controle solar. Esses últimos, mais utilizados no exterior em função do custo alto, chegam a apresentar índice de transmissão de calor ou fator solar (FS) de 29%. O FS indica a quantidade de calor que o material deixa entrar no ambiente e um fator entre 30% e 40% já é considerado baixo.

Fruto dos aperfeiçoamentos no campo da nanotecnologia há ainda os vidros autolimpantes, que se aproveitam dos raios ultravioleta e da água da chuva para manter sua superfície limpa. “Nos últimos dez anos a curva tecnológica subiu de forma drástica e, constantemente, temos novidades abrangendo todos os campos termoacústico, luminoso, estético, de facilidade de manutenção etc.”, afirma José Takigawa Godoy, arquiteto do KOM Arquitetura.

Se no passado os edifícios envidraçados se comportavam como verdadeiras estufas por conta do baixo desempenho térmico dos materiais, hoje eles adquiriram o status de solução sustentável. Dependendo da especificação e do projeto, a fachada envidraçada pode, inclusive, contar pontos para a obtenção de selos verdes.

 

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